- Um pouco sobre o autor...

- A meio do livro...
Neste excerto da obra as personagens deparam-se com a possível descoberta do Santo Graal tanto procurado pela humanidade. Esta descoberta despertou-me um maior interesse pelo livro, uma vez que poderia ver resolvido um dos maiores mistérios da Igreja. Aquando da leitura desta parte do livro pensei que íamos ficar a conhecer a verdadeira localização do Graal, uma vez que o autor falou com membros pertencentes ao Priorado do Sião, estes que provavelmente tem acesso a documentos que indicam a localização do Graal. Contudo no final do livro ficámos com "um cheirinho" da localização do Graal, esta que muito provavelmente não está correcta, mas que satisfaz a curiosidade do leitor. Apercebi-me então que mesmo que o Priorado de Sião saiba a localização do Graal só os altos funcionários desta organização tem acesso a essa informação e só quando acharem conveniente é que a desvendarão. No entanto nesta história em que a realidade se confunde com a ficção, tudo é possível.
- A minha opinião sobre o livro...
Achei esta obra bastante interessante, avaliando-a com¶¶¶¶¶, por esta razão aconselho a sua leitura a todas as pessoas que gostam de uma história com mistério e acção.
Durante toda a obra o que mais me prendeu a atenção foi a intriga, pois a história do livro envolvia-me, sendo muito consistente. Devido ao constante suspense da história sentia necessidade de saber o que se ia passar a seguir e, por isso lia cada vez mais rápido.
Todo o livro é bastante interessante e chamativo, contudo houve momentos que me marcaram por razões específicas. Um desses momentos foi quando Robert e Sophie foram ao banco de Zurique, aí descobriram que Jacques Saunière para além de ter deixado a chave da flor-de-lis, também lhes tinha dado o código para abrir um cofre. Aquando da abertura do cofre encontraram um criptex, uma caixa com uma espécie de quebra-cabeças que abre se for colocada a palavra certa no objecto. É nesta fase que a possibilidade de encontrar o Santo Graal se coloca. Outro dos momentos que mais me surpreendeu foi o final, pois nessa altura já pensava que a localização do Graal não seria desvendada, contudo Langdon acorda e lembra-se, tudo lhe vem à cabeça e descobre por fim que o Santo Graal se encontra por baixo da pequena pirâmide invertida, no Museu do Louvre.
A personagem que mais me marcou foi Leigh Teabing, uma vez que era um homem com ideias fixas e decidido a divulgar a verdadeira história de Jesus Cristo, segundo ele. Descobri com esta personagem que os investigadores fazem tudo para conseguirem divulgar aquilo que sabem, nem que com isso mude a vida de um grande número de pessoas, pois para eles a verdade tem de vir ao de cima. Por um lado concordo com esta visão, porque se eu despendi muito tempo a tentar descobrir algo, e finalmente consigo a minha vontade é divulgar a minha descoberta, informando desta forma as pessoas. Por outro lado, a verdade que está em jogo neste livro não é uma descoberta vulgar, podendo por em causa anos de História, por esta razão penso que a sua divulgação deve ser bem pensada.
Outro dos aspectos que gostei no Código Da Vinci foi a descrição feita pelo autor, esta é bastante pormenorizada, o que nos permite conhecer melhor os sítios em que as personagens se encontram, contudo penso que por vezes poderia ser incurtada.
Dan Brown usa uma característica bastante interessante neste livro, conta a história alternando entre diferentes personagens, ou seja num capítulo fala sobre Robert e Sophie e no próximo refere-se as acções de Silas. Esta característica prende-me à leitura, uma vez que mesmo que um capítulo não seja muito interessante lia-o para passar para o próximo, onde havia mais acção.
Após a leitura deste livro comecei a reflectir sobre o cristianismo, uma vez que muitas das suas bases poderão não ter um fundo totalmente verdadeiro, contudo como o que interessa são os valores que a Igreja tenta transmitir e não a razão da sua criação, se calhar a verdade deveria ficar oculta (tomando como certa a história de Brown).
- Outros motivos de interesse...
Durante todo o livro várias questões me foram surgindo: “Terá esta história um fundo de verdade?”, “Serão algumas bases da Igreja realmente verdadeiras?”, para as tentar responder tentava juntar toda a informação que tinha da Igreja e tentava separar a verdade da ficção, de maneira a perceber se neste livro é tudo ficção ou Dan Brown tinha realmente informação verdadeira sobre O Priorado de Sião e o Santo Graal.
Um dos motivos que mais me agradou nesta obra foi a sua capacidade de fornecer vários conhecimentos do Mundo, em especial geográficos e alguns artísticos. Como neste livro a descrição é bastante pormenorizada sinto que mesmo nunca tendo ido ao Museu do Louvre, conseguia localizar alguns quadros e algumas zonas, se lá fosse. Ao mesmo tempo fiquei a conhecer vários locais públicos tanto em França como em Inglaterra. Este livro dá-nos a conhecer várias teorias acerca do Santo Graal, umas mais católicas e outras menos, adquirimos então variados conhecimentos históricos. Por fim ficamos a conhecer melhor Leonardo Da Vinci e as suas obras, desenvolvendo os nossos conhecimentos artísticos e tomamos conhecimento da existência da Opus Dei e da sua função.
Neste livro está presente uma visão conspirativa tanto da Igreja como da Opus Dei, uma vez que vemos uma faceta da Igreja da qual não temos conhecimento, aquela mais secreta e com segredos que não são do conhecimento público, mesmo sendo estes ficção.
Antes de ler este livro tinha ouvido falar bastante nele e pensei que seria bastante relacionado com a religião e a criticála-ia constantemente, não é bem assim, sei que é verdade que o livro demostra algumas teorias sobre o Santo Graal, e algumas não correspondem à da Igreja, contudo não a critica, apenas mostra outra forma de ver o Graal.
Outras das características que me agradaram neste livro foram as temáticas, pois tudo o que envolve mistério, como os simbolos, a criptologia me fascina. Ao mesmo tempo sempre tive curiosidade sobre os segredos e mistérios religiosos, outro dos temas deste livro.
Uma das partes por que mais ansiava era a descoberta da identidade do professor, durante a leitura do livro fui especulando sobre quem seria, e segundo as minhas teorias ou seria Fache ou Teabing, contudo durante a leitura acabei por excluir Fache mas também já não me sentia segura se seria Teabing. Quando a identidade do professor é realmente revelada apercebo-me que a minha escolha inicial estava certa era Teabing o professor, fé-lo pois era um investigador e queria fazer com que a verdade viesse ao de cima.
- Contextualizações...
1. Museu do Louvre:
O Museu do Louvre (Musée du Louvre), instalado no Palácio do Louvre, em Paris, é um dos maiores e mais famosos museus do mundo. Localiza-se no centro de Paris, entre o rio Sena e a Rue de Rivoli. O seu pátio central, ocupado agora pela pirâmide de vidro, encontra-se na linha central dos Champs-Élysées, e dá forma assim ao núcleo onde começa o Axe historique (Eixo histórico). É aqui se encontram as maiores obras de arte de Leonardo Da Vinci, artefactos egípcios, greco-romanos. O Louvre é gerido pelo estado francês e é o museu mais visitado do Mundo.
2.Priorado de Sião:
O Priorado de Sião (em francês:Prieuré de Sion) é, em si, um grupo de variadas sociedades tanto verídicas como falsas das quais se destaca uma sociedade fraternal francesa fundada em 1956 por Pierre Plantard.
Esta organização seria uma sociedade secreta fundada em Jerusalém no ano de 1099 e que jurara proteger um segredo acerca do Santo Graal, entendido por estes autores como uma hipotética descendência humana de Jesus Cristo.
Esta sociedade tornou-se assunto de controvérsia histórica e religiosa durante as décadas de 1960 e 1980. Durante o período de 1980 foi alegado pelo próprio Plantard que o Priorado não passava de uma conspiração com o objetivo de restaurar a monarquia francesa, porém muitos teólogos e historiadores persistem em crer que há um segredo sob o Santo Graal que envolve o Priorado.
3. Santo Graal:
Santo Graal ou Santo Gral é uma expressão medieval que designa normalmente o cálice usado por Jesus Cristo na Última Ceia, e no qual José de Arimateia colheu o sangue de Jesus durante a crucificação.
Esta expressão está presente nas Lendas Arturianas, sendo o objetivo da busca dos Cavaleiros da Távola Redonda, pois é o único objeto com capacidade para devolver a paz ao reino de Arthur. No entanto, noutra interpretação, este designa a descendência de Jesus segundo a lenda, ligada à Dinastia Merovíngia. Nesta versão, o Santo Graal significaria Sangreal ou seja Sangue Real. Finalmente, também há uma interpretação em que ele é a representação do corpo de Maria Madalena, uma seguidora de Jesus.
4. Criptex:
Críptex é uma palavra criada por Dan Brown das palavras criptologia e códice (codex). No livro e filme O Código da Vinci este objecto é um cofre no formato de cilindro supostamente criado por Leonardo Da Vinci.
O Criptex tem uma forma cilíndrica, e a sua fechadura é feita por um conjunto de anéis com todas as letras do alfabeto gravadas para efetuar a senha e permitir a sua abertura. O objetivo de um críptex é esconder uma mensagem (ou informação) de tal forma que somente a entrada correta (a senha) é capaz de a revelar, abrindo o criptex. Qualquer tentativa de o abrir à força bruta, resulta na destruição imediata de seu conteúdo.
5. Opus Dei:
A Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei (em latim Obra de Deus) é uma instituição hierárquica da Igreja Católica, uma prelazia pessoal (espécie de igreja particular), composta por leigos, casados, solteiros e sacerdotes. Tem como finalidade participar da missão evangelizadora da Igreja. Concretamente, o Opus Dei procura difundir a vida cristã no mundo, no trabalho e na família, a chamada universal à santidade e o valor santificador do trabalho quotidiano.
- O Filme...
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